Um Amor Que Voltou – O Filme de Carol e Mateus

Carol e Mateus não queriam um filme de casamento qualquer. E a verdade é que o que construíram juntos não cabe em moldes prontos.

Entre votos cheios de humor, confissões de rotina (como acordar às 5h da manhã ou dividir o quarto com nove videogames) e a cumplicidade de quem se escolhe todos os dias, eles mostraram que o amor real é feito de micro decisões — e não de grandes declarações.

Durante a cerimônia, cada fala parecia uma conversa antiga, daquelas que só quem viveu entende. E ainda assim, quem assiste se sente parte da história.Tem gente que acredita que amor bom é aquele que nunca teve pausas.Carol e Mateus mostram que, às vezes, a pausa é só o tempo necessário pra voltar melhor.

O filme deles começa muito antes da cerimônia. Teve reaproximação em festa, tentativa de conversa com roupa errada, desencontros e reencontros. Teve pandemia. Teve silêncio. Mas também teve coragem de escolher de novo.

Teve acordar cedo pra levar até o ponto. Piscina no domingo. Jogo do Flamengo. Troca de lado na cama por causa do braço doendo. Teve piada, teve choro, teve abraço e teve tempo.

Nos votos, Carol fala de um amor real, feito de microdecisões diárias. Mateus promete fazer rir mesmo com seu humor “duvidoso”. E a celebrante costura tudo com uma sensibilidade rara — lembrando que o amor é feito ao caminhar juntos, mesmo que um dia tenham andado separados.

Mais que um filme de casamento, esse é um filme sobre voltar.

Voltar pra quem é casa. Voltar pra quem acolhe.

Voltar pra quem, mesmo com as curvas do caminho, sempre vale a pena.