Casamento homoafetivo no Rio de Janeiro I Dani e Thays
Compartilhe
Eu morro de amores pela Dani e pela Thays, a chance de conhecer as duas não foi por acaso, a Dani caçou e caçou até me achar, marcamos um bate papo e fechamos contrato, de la pra ca foram mensagens, referencias, audios e uma insistencia minha em ficar na mesma casa que elas um dia antes do evento e isso, exatamente isso transformou aquilo de um chamego de fornecedor x contratante para uma amizade, felicidade em dizer que ganhei duas amigas e vaaaaarios conhecidos por tabela, amigo é aquela coisa que a gente sabe que se precisar bater um papo, a gente pode ligar, a gente pode mandar mensagens, eu sinto este afeto com as duas, uma proximidade "calma e avassaladora" como disse a Michelle na cerimonia das duas, admiro, engraçado, porque as admiro sem ao menos conhece-las ao fundo, pegando um pouquinho de cada pessoa no dia, pelos nossos papos no dia anterior, de poder mandar fotos das crianças aqui em casa dormindo e ouvir da Dani; Hum bem que podia trocar os lençois deles um dia (um é rosa e outro azul, mas não, não, não, não somos nem um pouquinhos apegados nesta cultura, eram as opções disponiveis para compra hahaha, infelizmente)
Fazer o filme das duas é um desafio por vários motivos, primeiro porque tive do meu lado outra pessoa que conheci durante a pandemia por meio da maravilhosa internet (e sim, ela pode e deve ser maravilhosa, ela serve pra conectar-mos, apesar de ultimamente boa parte ser somente para alimentar e gerir o ódio), a Jessica é uma videomaker incrivel e tivemos 3 chances já de trabalharmos juntos, nossos trampos se conectam quando se encontram.
Eu tive aqui meus processos, pela primeira vez eu posso falar a frase de varios editores de casamento; Estou com uma fila de edição e com isso vem tudo junto, vem uma gastrointerite, vem férias das crianças e vem a incrivel falta de tempo durante a semana, entre aulas, crianças, compromissos, gravações e edições.
Ontem eu já tinha boa parte do filme feito e desandei em editar (na madrugada nossa filha passou mal, bem mal), não dormimos bem e fiquei entre editar e ouvir se estava dormindo, hoje ela tá melhor, mas não 100% e é isso, a gente oscila nas porcentagens do dia, pegamos aquele momento muito bom e eu por exemplo tento jogar no filme esta energia.
To feliz, to alegre, com vontade de devorar o mundo e de fazer os filmes que os casais que me contratam merecem, que sejam leves, alegres, reais, que a camera se perca ao querer enxugar uma lagrima.
Só agradeço por cruzar com tanta gente legal na vida, em meio a tanta, tanta dureza, encontrar estes corações que pulsam e que gritam; QUEREMOS AMOR, QUEREMOS AMAR!