Casamento de Mape e Jota | Quando a Loucura do Amor é a Escolha Mais Lúcida

Me perguntei hoje em meio a tantas edições, juntando pedacinhos, montando filmes deste casal que me encanta e pensando: como é que eu vou conseguir escrever?
Aqui a escrita além de ser uma forma que entendo como complemento do que vejo, do que 

faço, do que sinto, serve também para me conectar a outros casais, contar outras histórias. já tive um blog antes, um blog sobre a vida, um blog sobre receitas e agora tenho um que de certa forma tento absorver um pouco dos casais que eu tenho a graça de passar pela vida.

No universo dos relacionamentos, poucas histórias são tão envolventes quanto aquelas que desafiam o convencional para celebrar o amor em sua forma mais pura e, às vezes, mais audaciosa. Mape e Jota são um desses relatos raros que capturam a essência do amor como uma aventura corajosa e transformadora, em que se elogia a loucura de viver, somente viver, em tempos tão sombrios, com tantas incertezas e com o nosso destino sendo traçado de uma forma tão linear, não nos damos espaço para o novo, para nadar no desconhecido.

Ambos se conheceram em um mar de incertezas, de cansaço, de exaustão talvez, afinal, depois de um tempo a gente percebe que podem ter bilhões de pessoas, mas se conectar com elas ja é outra história.

Claro que em outros filmes, Lacan, Freud e outros serão citados, mas tiro licença para citar uma frase de um escritor que li muito na minha adolescência, Nietzsche uma vez disse: "Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura." Essas palavras ressoam profundamente quando pensamos no salto de fé que Mape e Jota deram juntos. Eles escolheram acreditar um no outro, apostando na força de um sentimento que, embora repleto de incertezas, prometia uma união extraordinária.

A decisão de viver juntos sem as tradicionais "etapas" de um relacionamento reflete não apenas a força de seu amor, mas também a crença de que, no fim, é o coração que deve guiar os passos mais importantes de nossas vidas. 

Eles nos lembram de que, às vezes, a "loucura" do amor é a resposta mais sensata para um mundo que, muitas vezes, nos pede para priorizar a razão sobre a emoção.

No amor, como na vida, as maiores alegrias muitas vezes vêm da coragem de seguir os sentimentos mais profundos e verdadeiros.